Agência O Globo:
Muito já se sabe sobre os generais que, sob o comando do presidente Costa e Silva, impuseram à nação, em 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5 (AI-5). Mas esta é muito mais do que uma história de vilões e heróis. Na semana em que o país lembra os 40 anos do gesto mais extremo da ditadura, um grupo de historiadores desafia os próprios colegas ao trazer para o debate o papel desempenhado pela sociedade civil no processo. O AI-5 não foi produto exclusivo dos quartéis. Ele teve o apoio de diversas associações e entidades de classe.
Os militares não estavam sozinhos quando decidiram mergulhar o Brasil no período mais sombrio de sua história, marcado por expurgos, tortura e mortes nos porões de quartéis e delegacias. Assim como quando quiseram cassar o deputado Márcio Moreira Alves, autor de dois discursos ofensivos às Forças Armadas. O pedido de licença para processar o parlamentar, antes de chegar à Câmara, teve o aval do Ministério Público Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). (Leia mais)
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