Como ainda não decolou nas pesquisas ao Senado, Sérgio Moro (União Brasil), partiu para tudo ou nada a 22 dias das eleições de 2 de outubro. Na última semana, Moro a flertar com Jair Bolsonaro (PL) de olho nos votos dos eleitores do presidente, busca a polarização com o ex-presidente Lula (PT) chamando-o para o debate e resolveu atacar seu principal adversário, o senador Alvaro Dias (Podemos).
Moro mudou de partido e se abrigou no polpudo fundo eleitoral do União Brasil, depois teve sua candidatura rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, e sem espaço, voltou ao Paraná. Vale ainda lembrar que o novo namoro com Bolsonaro veio depois de defenestrado do Ministério da Justiça e saiu atirando no próprio presidente.
Distante de Álvaro Dias nas pesquisas, Moro entrou na Justiça Eleitoral contra a propaganda eleitoral do senador, o que foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Alvaro tampouco passou recibo aos ataques do ex-juiz.
Já os próprios apoiadores não concordam com a estratégia do marketing eleitoral e temem o iminente naufrágio de sua candidatura perante ao eleitorado paranaense.
Moro continua mostrando sua incapacidade de, a qualquer custo, se eleger ao parlamento nacional. A deputada federal e presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, que o chamou de traidor, mentiroso e de ter jogado no lixo sua discutida biografia por conta do desejo de poder, afirmou nesta semana que “Moro abriu mão dos princípios e valores básicos de qualquer ser humano”.