Os professores vão permanecer em greve e pretendem arrastar o restante dos servidores do Estado para uma greve geral. Eles acreditam que o governo está fragilizado e deve ser pressionado. Terminou sem acordo a reunião realizada nesta terça-feira (12), no Palácio das Araucárias, em Curitiba. Com a falta de acordo, os representantes dos trabalhadores se revoltaram e saíram do encontro ameaçando realizar uma greve geral. Eles exigem no mínimo 8, 17% de reajuste salarial. Em 2014, a inflação foi de 6,41%.
O governo quer realizar novo encontro no dia 19 de maio, próxima terça-feira. Mas o Fórum dos Servidores Estaduais (FES) informou que só vai comparecer ao encontro se o governo apresentar uma proposta de reajuste antes de sua realização. A entidade quer um número do governo até quinta-feira (14). “Não tem mais reunião. Queremos um índice e pronto”, disse Marlei Fernandes, diretora de Finanças da APP-Sindicato e representante do Fórum de Servidores. O resultado foi comemorado nos arraias do PT, que exulta com o impasse e a continuidade da greve.
Estamos no dia 13 de maio, e o governo nem sequer apresentou o índice do reajuste da data base dos servidores paranaenses (previsto em Lei Estadual, todo mês de maio). O MEC determinou para janeiro de 2015 um reajuste de 13%, dando continuidade ao maior avanço ocorrido no magistério brasileiro (A LEI DO PISO NACIONAL) e, até o momento nosso governo não apresentou um índice de reposição. Diante da situação (um estado quebrado financeiramente), os funcionários públicos não falam em ganho salarial, esperam o índice da inflação dos últimos 12 meses, porém, nosso governador só pensa em aumento de impostos, aumento na tarifa dos serviços públicos e, confiscar a poupança previdenciária dos servidores.
A inflação dos últimos 12 meses, segundo o IPCA, FOI 8,17%.