Todas as pesquisas divulgadas ontem mostram que, sozinho, Osmar Dias não vai a lugar nenhum. Nem ao segundo turno. É beneficiado pelos votos de Rubens Bueno (PPS) e Flávio Arns (PT).
Pelo Datafolha de ontem, Requião tem 44% dos votos. Osmar, 28%. Rubens Bueno, 10% e Flávio Arns tem 5%. E Ana Lucia Pires, 1%. Se esses são os números, Requião empata com a soma dos adversários, o que ainda é uma boa posição para quem tem melhores condições de puxar votos na reta final.
Outra pesquisa, a da SL, também de ontem, mostrou Requião com 46% das intenções de voto. Ou seja, 52,3% dos votos válidos. Osmar Dias continua ali, no patamar dos 29%. Neste momento, Requião tem um milhão e duzentos e cinqüenta mil votos a mais do que ele. Não é de somenos.
Em terceiro, Rubens Bueno, com 8%. Em quarto, o petista Flávio Arns, com 4%. E Ana Lúcia Pires tem 1%. Somando todos, inclusive Osmar Dias, as oposições alcançam 42%. Quatro pontos percentuais abaixo de Requião.
Resumo da ópera: se a eleição fosse hoje, Requião venceria no primeiro turno. Ora, pois, a esperança é a última que morre. Na caterva das oposições, há quem conteste as pesquisas e duvide das previsões.
É gente que torce pelo segundo turno, até, porque, não custa nada esperar as próximas pesquisas e, por fim, o resultado das urnas, para provar que essa história de Alvaro Dias no papel de verdadeiro e único desafiante de Requião é lorota para boi dormir. Fábio Campana, no Estadinho