As eleições 2014 já terminaram, mas o péssimo momento que vive o PT do Paraná ainda está longe de terminar. O pífio desempenho de Gleisi Hoffmann na disputa pelo Palácio Iguaçu – ficou num distante terceiro lugar – e a perda de deputados deverão se somar à uma agenda negativa de eventos para o petismo nativo nos próximos meses.
O mais explosivo dos elementos é, sem dúvida, a convocação de Gleisi Hoffmann para explicar sua possível ligação com os esquemas de corrupção na Petrobras. A lista segue abaixo e tende a aumentar.
– Julgamento da perda de mandato do atual deputado ex-petista, o londrinense André Vargas no TSE (processo 41149), parado em 15 de outubro por pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes, após o voto favorável da relatora Luciana Lóssio pela exclusão do londrinense da lista de parlamentares em Brasília;
– Julgamento da extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, o petista toledano Henrique Pizzolatto pela Justiça italiana, que o prendeu após fugir para não cumprir pena imposta pelo STF pelo seu envolvimento no escândalo do Mensalão;
– Julgamento do pedido no STF de prisão domiciliar do petista José Dirceu, pai do deputado de Cruzeiro do Oeste, Zeca Dirceu;
– Votação, na CPMI da Petrobras, do requerimento de convocação do casal dirigente petista Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann para falar sobre a entrega de R$ 1 milhão em shopping de Curitiba, desviado da empresa no esquema conhecido como Petrolão;
– Publicação da exoneração do ainda tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, do cargo de Conselheiro de Administração da Itaipu após a denúncia dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.
– Luta por cargos para os petistas que não conseguiram se reeleger. Rusgas na relação com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, que sofrerá pressões para acomodar os companheiros;
– Julgamento de mais crimes de pedofilia do ex-assessor de Gleisi, Eduardo Gaievski, já condenado a 18 anos de prisão pelo primeiro crime dos 32 que estão correndo na Justiça. E por ai vai.
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