Apesar de não focar nos empréstimos atrasados, a Agenda Paraná vai propor ações, projetos e contrapartidas nas áreas social, de logística, infraestrutura e educação que dependem do governo federal. O documento será entregue aos candidatos à presidente e nele constará, por exemplo, uma demanda histórico do Estado na área de educação: o ensino superior. “O Rio Grande do Sul tem 2,5 mil estudantes numa universidade estadual e o Paraná, tem sete universodades estaduais e 95 mil estudantes. Então, precisamos encontrar um mecanismo de compensação de recursos”, defendeu o relator da comissão especial, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB).
Romanelli adianta que o Estado banca R$ 1,5 bilhão por ano com as universidades e que pela Constituição, o ensino superior é de responsabilidade do governo federal. A comissão deve defender ainda as contrapartida com a perda de receita no Estado. Com as desonerações, redução do FPE, mudança no ICMS, entre outras medidas federais, o Paraná perdeu R$ 2 bilhões em receitas, sem qualquer contrapartida federal.
Além de dois temas, a agenda outros cinco temas: transporte (duplicação de rodovias federais, como a BR-277 e a BR-376), recursos naturais (alto preço e a pouca disponibilidade de gás natural), energia (aumento dos repasses do governo federal para a gestão da produção de energia elétrica), pobreza (ampliação dos programas de combate à pobreza extrema e unificação de ações dos governos federal, estadual e municipal) e infraestrutura (investimentos em obras estratégicas de infra estrutura, estradas, portos).
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