O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês)
do FMI que a agenda de reformas estruturais do Brasil é vasta e vai se concentrar em áreas consideradas chave, como o aumento da produtividade, a melhora da confiança e o impulso ao investimento. As informações são do Valor Econômico.
As afirmações do ministro fazem parte de texto entregue pela delegação brasileira ao IMFC na plenário final da reunião do FMI. Como exemplo de mudanças já aprovadas e em curso de implementação, Meirelles mencionou reformas nas regulações de mercado de trabalho, o teto de gastos, o aperfeiçoamento de regras de governança a companhias estatais, ações para estimular investimentos, renovação das leis sobre concessões de serviço público e a nova taxa de longo prazo (TLP) do BNDES.
A principal reforma para o futuro, segundo ele, é a da Previdência: “crucial para refletir mudanças demográficas na sociedade brasileira e garantir a sustentabilidade da dívida pública”. “O progresso na agenda de reformas é importante para fortalecer a competição na economia, ajudar a manter a inflação baixa e contribuir com a baixa nas taxas de juros”, acrescentou o ministro.
Ainda de acordo com o Meirelles, o sistema financeiro brasileiro permanece sólido, com regulação e supervisão adequadas e os prêmios de risco caíram. “A expansão potencial do crédito se beneficiará de condições financeiras mais solidas e pode contribuir para fechar o hiato do produto na economia brasileira”, concluiu, referindo-se à diferença entre o que se está produzindo
e o que poderia ser produzido no país.
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