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Afundando na lama do Petrolão, Gleisi Hoffmann não perde a pose e cria polêmica sobre ‘direito autoral’

Ucho Haddad

O ministro Luís Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Operação Lava-Jato na Corte, determinou à Petrobras a apresentação de alegações finais na ação penal em que e ré a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente do partido dos Trabalhadores.

Gleisi e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), são acusados de embolsar R$ 1 milhão de propina do esquema criminoso que durante uma década funcionou na estatal, o Petrolão.

No mencionado processo, a Petrobras é assistente de acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que já pediu a condenação dos acusados e o pagamento de multa no valor de R$ 4 milhões a título de reparação de danos materiais e morais causados pelos mencionados crimes. A ação penal contra a senadora e seu marido é uma das mais adiantadas na Corte no que se refere à Operação Lava-Jato.

Apesar da precaríssima situação, Gleisi Helena não abre mão de se envolver em polêmicas bizarras. A mais recente, que escancara sua anorexia intelectual, envolve direito autoral e suposto plágio.

Na conta que mantém no Twitter, Gleisi atacou o PSDB por suposta cópia de slogan do PT. “Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos”, programa lançado oficialmente na tarde de terça-feira (28) pelo braço teórico do tucanato, o Instituto Teotônio Vilela (ITV) é o alvo da petista.

Acusada de corrupção por sete delatores da Lava-Jato e mencionada nas listas de propina das empreiteiras do Petrolão sob o sugestivo codinome “Amante”, Gleisi afirmam que o documento do ITV copiou o nome do projeto “O Brasil que o Povo Quer”, elaborado pela a Fundação Perseu Abramo (FPA), visceralmente ligada ao PT.

A senadora petista mostra com esse comentário esdrúxulo sua falta de memória, pois o slogan “gente em primeiro lugar” foi usado por Fernando Henrique Cardoso nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998, além de ter sido reutilizado por Geraldo Alckmin na corrida ao Palácio do Planalto, em 2006.

Em suma, Gleisi Helena perdeu mais uma oportunidade de poupar a população de seus desvarios políticos, devendo de agora em diante manter-se debaixo de silêncio obsequioso. A massa pensante brasileira agradece.