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Adesão do PV ao Governo Dilma fortalece Rasca como vice de Fruet ou Vanhoni

A coluna Painel, editada por Renata Lo Preta na Folha de S. Paulo, traz uma informação nesta quarta-feira (17) que pode provocar mudanças nos arranjos da corrida eleitoral de Curitiba em 2012.

Segundo a Folha, o PV ensaia uma aproximação da presidenta Dilma Rousseff (PT), após a saída da base do PR, defenestrado pelos escândalos no Ministério dos Transportes.

Os bocudos nativos de plantão não perderam tempo, calculam que este fato pode colocar o deputado estadual Rasca Rodrigues no tabuleiro da sucessão do prefeito Luciano Ducci (PSB).

De que jeito? Simples, além de Rasca (foto), os únicos verdes do Paraná que apoiaram a candidatura e a eleição de Dilma em 2010 foram Mello Viana e Aloísio Nascimento, os ex-presidente e vice do partido no Estado.

Rasca, segundo os especuladores, seria alçado naturalmente a condição de vice do ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido) ou do deputado federal Ângelo Vanhoni (PT), numa composição unindo no Paraná boa parte dos  partidos da base de sustentação de Dilma no Congresso Nacional.

Como em política tudo é possível…

A seguir a íntegra do parte de notas  do jornalão:

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Porto seguro
Apesar das queixas pela falta de pagamento de emendas e da insegurança gerada pelas denúncias na Esplanada, a base de Dilma Rousseff no Congresso pode não sofrer grave abalo numérico e até crescer no curto prazo, contrariando previsões mais apocalípticas. No PR, magoado pela “faxina” nos Transportes, mesmo a “independência”, declarada ontem por Alfredo Nascimento, é objeto de controvérsia interna.
Enquanto isso, o PV dá sinais de que prepara seu retorno ao seio da aliança governista. Para completar, amanhã Gilberto Kassab e correligionários farão um tour por gabinetes de Brasília para deixar claro que o PSD, se vingar, já estreará alinhado ao Planalto.

Em progresso Segundo o líder do PV na Câmara, Sarney Filho (MA) “a possibilidade [de volta à base] está latente”, mas o partido “ainda não tomou decisão”. Ele diz que a posição de Dilma em relação ao Código Florestal e às “questões éticas” contribui para a aproximação. “Mas não queremos cargo.”