A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), nesta terça-feira (17), contra Flávio Campana acusado de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges em uma cachoeira em Mandaguari, no norte do Paraná.
Campana foi denunciado por homicídio com três qualificadoras – feminicídio, meio cruel e para assegurar impunidade por outro crime – e também pelos crimes estupro e ocultação de cadáver.
O corpo da bailarina e estudante universitária foi encontrado com sinais de violência sexual, no dia 26 de janeiro, de acordo com a Polícia Civil. Conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML) a vítima foi estrangulada e estuprada. Maria Glória tinha 25 anos.
Flávio Campana foi preso no dia 28 de fevereiro, em Apucarana, após um exame realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovar que o material genético encontrado na calcinha e no corpo de Maria Glória era do suspeito.
De acordo com a decisão desta terça-feira, Campana também teve a prisão temporária convertida para preventiva.
O G1 tenta contato com a defesa de Flávio Campana.
Flávia Campana, de 40 anos, foi preso suspeito de estuprar e matar Maria Glória Poltronieri Borges — Foto: Divulgação
Em depoimento à Polícia Civil, no dia que foi preso, Campana afirmou que não estuprou e nem matou Maria Glória, e que os machucados dos braços foram provocados durante um trabalho.
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