Do PMDBdoBrasil.com:
Na edição de 23 de novembro de 2005, a revista Exame publicou uma matéria altamente ofensiva ao Paraná. Criticava o Governo por ter revisto os contratos lesivos que quase levaram a Copel à falência; por ter rompido o acordo ilegal que dava o controle da Sanepar ao sócio privado e minoritário; por ter retirado as contas públicas do Banco Itau, que havia sido beneficiado por um aditivo considerado ilegal pela Justiça; por não conceder aumento às concessionárias de pedágio; por resistir à privatização do porto de Paranaguá.
Enfim, a revista Exame, defendendo os interesses do mercado, voltava-se violentamente contra o Governo do Paraná porque aqui a agenda neoliberal não era obedecida, como no governo anterior. Para responder as mentiras e ataques da revista co-irmã de Veja, o Governo do Paraná publicou um anúncio nos principais jornais e revistas do país, desmontando ponto por ponto a matéria Quase cinco anos depois, o governador Requião, o superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, o presidente da Copel, Rubens Guilhardi, são condenadois a pagar uma pesada multa.
É o preço da defesa da verdade, do Estado, do bem público. Leia a seguir o anúncio publicado em dezembro de 2005 pelo Governo do Paraná. Todo cidadão de bem deve se indignar contra mais esse absurdo. Toda solidariedade ao governador Requião.
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Apesar de individualmente, devido à categoria de servidores públicos a que pertenço e que o ex-governador Requião não gosta, ter minhas reservas com o Requião, devemos ser honestos intelectualmente e nos solidarizar com o ex-governador neste caso. Evidentemente que a publicação era uma resposta e uma propaganda institucional para demonstrar ao público a versão de seus administradores. Portanto, fica difícil entender o que motivou a Justiça impor tal multa aos ex-dirigentes dessas entidades que se manifestaram legitimamente na ocasião. É triste ver o elitismo e a ideologia neoliberal que domina nossa Justiça ao dar uma decisão dessas.