da Assessoria
As principais lideranças do PMDB de Curitiba formalizaram, agora à noite (21), ao prefeito Luciano Ducci (PSB), a intenção de uma aliança em torno de seu nome para a disputa da reeleição em Curitiba.
Deputados estaduais, dirigentes partidários, ex-secretários de governo e outras lideranças do partido manifestaram, em encontro que reuniu cerca de 300 pessoas, num hotel do bairro Batel, o desejo de que o PMDB não tenha candidato próprio à prefeitura e formalize o apoio a Ducci.
O prefeito agradeceu a manifestação e disse que gostaria muito de ter o partido em seu palanque, afirmando que sua gestão é voltada para a maioria da população, com a qual o PMDB se identifica.
“Conheço a força do PMDB nos bairros”, afirmou Ducci, destacando conquistas sociais de sua administração apontadas por várias instituições de pesquisa: Curitiba é o quarto maior PIB do Brasil, tem uma taxa de mortalidade de primeiro mundo, sendo que o nível de pobreza da população vem diminuindo nos últimos cinco anos, além de ter o maior salário médio do país,
Vários deputados estaduais participaram e vários deles – Stephanes Junior, que é cotado para ocupar a vice na chapa; Alexandre Curi, Kleiton Kiélse e o secretário do Trabalho e Emprego, Luis Cláudio Romanelli – se manifestaram a favor da aliança. Stephanes destacou inclusive que manteve contato telefônico com o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, manifestando o desejo da maioria de fazer a aliança.
Com o mesmo discurso, os presidentes de todos os diretórios zonais do partido e de alguns movimentos também expressaram a intenção de estar junto com o PSB na campanha. Deputados do interior do Paraná, como Teruo Kato e Jonas Guimarães, também participaram da reunião.
Coordenador do encontro, o secretário do partido, Doático Santos, disse que o PMDB não aceita uma candidatura de quem nunca foi identificado com o partido e que não o representa. E lembrou o apoio dado por Ducci ao senador Roberto Requião (PMDB) nas últimas eleições, o que seria um dos motivos para ter hoje a simpatia do partido. Também o secretário Romanelli destacou a ligação histórica que tem com Requião, mas considerou que hoje o desejo do partido é pela aliança e que esta posição será levada à convenção.
Foto: Neusa Pohl