A quarta-feira de cinzas será de ressaca para o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), os senadores Alvaro e Osmar Dias (PSDB e PDT) e Flávio Arns (PSDB), os 30 deputados federais e de quebra o governador Roberto Requião (PMDB). O motivo? A matéria da jornalista Rosana Félix da Gazeta do Povo revelando que o Estado ficou em penúltimo lugar na divisão do bolo orçamentário da União para entes federados.
Isto quer dizer que o Paraná ficou com as migalhas, à frente apenas de São Paulo. O cacete veio de especialistas consultados pela jornalistas. Todos foram unânimes: falta união, vontade política e articulação dos representantes paranaenses no Congresso Nacional e no governo federal.
Dos R$ 117,1 bilhões previstos no demonstrativo regionalizado da Lei Orçamentária Anual (LOA), disponível no sistema Siga Brasil, do Senado, só R$ 4,5 bilhões são destinados ao estado. Isso equivale a um repasse de R$ 421 por paranaense – quase metade do destinado para cada habitante do Mato Grosso do Sul, que não tem população ou economia tão expressivas como as do Paraná.
Outro dia, na ânsia de atacar Requião, Paulo Bernardo afirmou que o estado não cobrava dos ministros mais agilidade na liberação de recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). O governador devolveu cravando que o Paulo Bernardo tinha confirmado que governo federal discriminava o Estado.
A reportagem, não se sabe porque, poupou o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura). Será que a divisão do bolo orçamentário da União comprovou as palavras de Requião? Com a palavra Paulo Bernardo e Stephanes.
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