Especialista em medicina preventiva e ex-diretor de hospital em Ribeirão Preto, Antonio Palocci continua certeiro nos diagnósticos. Na semana passada, o ex-ministro alertou os agentes de plantão para o desconforto de uma moça levada para averiguação na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Mesmo de longe — os presos da Lava-Jato ficam separados dos demais — Palocci percebeu que a moça suava muito e chegou a vomitar. O ex-ministro chamou um dos agentes e disse suspeitar que a moça estivesse grávida.
Um exame de sangue confirmou a gravidez da jovem, que cumpre prisão domiciliar determinada pela Justiça Federal por envolvimento em um caso de tráfico de drogas. Recebidos os parabéns, a futura mãe voltou para a casa, com a orientação de não tirar mais a tornozeleira eletrônica.