Anti-Ricupero
Do analista dos Planaltos
Em 1994 o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, pediu demissão do cargo depois que vazou uma frase cínica na Rede Globo: “O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. A Gazeta do Povo, segundo uma visão debochada que corre nos meios políticos do Centro Cívico, estaria aplicando, em sua cobertura do governo Beto Richa, um jornalismo anti-Ricupero: “O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente fatura”.
A nomeação de 87 defensores públicos pelo governador Beto Richa, um evento saudado até por oposicionistas, recebeu do jornal uma cobertura com viés negativo. O número de defensores seria insuficiente. A posse teria ocorrido com atraso (não se levou em conta que quatro governadores passaram pelo governo sem sequer implantar a Defensoria prevista na Constituição de 88).
Finalmente, a fotografia que registra a posse dos defensores no Palácio Iguaçu conseguiu a façanha de excluir o governador. Para conseguir esse feito, a foto usada acabou excluindo também a imagem dos novos defensores, que estavam junto com Richa.
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