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A dois dias do prazo final, TRE aprova prestação de contas de Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participa de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

 

Faltando apenas dois dias para acabar o prazo, a prestação de contas da campanha do senador eleito Sergio Moro (União) foi finalmente aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O julgamento começou na terça-feira (13) e o resultado foi confirmado nesta quarta (14). As informações são do G1.

A equipe técnica da Justiça Eleitoral havia indicado inconsistências de informação nas contas do ex-juiz da Lava Jato, e exigiu apresentação de documentos.

Segundo o TRE, as contas de Moro foram aprovadas por unanimidade de votos dos desembargadores, acompanhando o parecer da relatora Claudia Cristina Cristofani.
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha de Sergio Moro gastou R$ 5.103.465,24, sendo o maior valor de R$ 800 mil na contratação de serviços advocatícios.

O segundo maior foi com serviços de impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.
Entre os principais gastos também estão R$ 425.883,28 em despesas para contratação de uma empresa de táxi aéreo.

Prestação de contas
As contas de Moro na Justiça Eleitoral foram contestadas pelo menos duas vezes pelo TRE, que apontaram inconsistências nas informações prestadas, chegando a recomendar a reprovação das contas do senador eleito.

Uma contestação foi do início de novembro, quando a Justiça Eleitoral determinou que o ex-juiz reapresentasse as contas eleitorais, alegando inconsistências de informação e documentos exigidos, mas que não foram entregues.
No parecer, constava que Moro descumpriu a entrega dos relatórios financeiros de campanha no prazo estabelecido pela legislação eleitoral em relação a 12 doações, que somam R$ 137,5 mil.

O documento também apontou que a campanha não entregou extratos de contas bancárias usadas para movimentação de recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e também de recursos com outras origens, além de documentos fiscais “que comprovem a regularidade dos gastos eleitorais realizados com recursos do Fundo Partidário”.

Fonte : Hoje Pr