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A CRIAÇÃO DA REPUTAÇÃO NA POLÍTICA. O QUE DISSE A VEJA SOBRE O GOVERNO ARRUDA EM 2005

Do Luis Nassif:

Na parte inferior do post há a matéria de hoje na Folha, sobre a gestão José Roberto Arruda. Mostra que, com um quinto dos funcionários, o governo Arruda tinha 12% de funcionários não concursados a mais do que a União. É um indicador claro de ineficiência administrativa, de utilização da máquina pública para jogadas políticas.

No entanto, em 2005, em uma matéria em que a falta de imaginação da Veja se mostrava no próprio título – “Seis homens, um destino” – a revista o alçava ao panteão dos grandes governadores da atualidade.

É um exemplo claro de como funciona o modelo de criação de reputação pela velha mídia. Basta o governador recorrer a alguns expedientes de impacto – embora irrelevantes para o resultado final da administração. Os jornais não têm metodologia para avaliação de gestão, não analisam indicadores (apenas factóides).

Criou-se a lógica de que governador bom é o que coloca a fria lógica administrativa contra os mais fracos. É sinal de firmeza. Por outro lado, evita-se analisar os negócios tenebrosos – porque as publicações também têm interesses em vender publicidade, assinatura e material para as Secretarias de Educação.

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