Desde agosto quando o Centro de Políticas Sociais da FGV lançou o estudo "A Nova Classe Média" – www.fgv.br/cps/classemedia – este tema ganhou relevância na análise sociológica brasileira. A renda da parcela da classe C subiu 22,8% de abril de 2004 a abril de 2008. Neste mesmo período, a renda de nossas classes A e B subiu 33,6%.
Desde 2002, a probabilidade de ascender da classe C para a classe A nunca foi tão alta, e a de cair para a classe E nunca foi tão baixa como agora. A classe C é a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. A nossa classe C sobe de 42% para 52% agora. A faixa C central está compreendida entre os R$ 1.064 e os R$ 4.561.
O que importa é compreender que grande parte desses "emergentes" são oriundos de famílias tradicionalmente pobres. Não possuem, portanto, a mesma lógida, representação e imaginário dos tradicionais "formadores de opinião" tão empregados pela grande imprensa tupiniquim. Lêem pouco, desconfiam dos jornais e revistas e são muito pragmáticos (pouco filosóficos ou ideologizados).
trechos do artigo de Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa.
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