O percentual de pessoas jovens e adultas abaixo de 60 anos que morrem de covid-19 cresceu de forma considerável no mês de março, o pior da pandemia até agora no Brasil.
Os maiores aumentos em termos proporcionais ocorreram na faixa de 30 a 39 —que no ano passado respondia por 2,8% das mortes com covid-19 e, neste mês, já representam 4,4%—; e entre 40 e 49 anos, no qual percentual subiu de 6,2% para 9,2% no mesmo período.
A percepção já havia sido revelada por médicos em todo o país, que afirmam que as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) estão com muito mais doentes com menos de 60 anos do que na primeira onda da doença.
Uma das preocupações geradas pela mudança de perfil é que, em regra, jovens e adultos são mais resistentes à doença e passam mais tempo em leitos de UTI. Isso reduz a rotatividade de vagas e ajuda a aumentar a pressão sobre os já colapsados sistemas de saúde.
As mutações do vírus e um adoecimento em maior número de adultos nessa segunda onda são algumas das hipóteses levantadas para explicar o aumento de casos graves envolvendo adultos mais jovens, mas não confirmadas.
Fonte: UOL
Foto- crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press
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