Nos últimos dias se tornaram claras as motivações e tentativas de desgaste contra o governador Beto Richa (PSDB) que, novamente, vive um bom momento político, resultado das medidas que tomou no comando do Paraná. Richa apresenta resultados, mais do que positivos, no enfrentamento da crise nacional que arrasta e compromete estados e municípios. Portanto, é sintomático que tentam lhe impingir nova desconstrução com emails vazados, ilações de pedaladas e ações sobre os episódios de 29 de abril.
Richa tem sido procurado por governadores e analistas econômicos que querem “a receita” para sair da crise, a qual o Paraná enfrenta pagando em dia os salários do funcionalismo, antecipando o 13º e zerando as dívidas com fornecedores e, além do mais, projetando um investimento de R$ 6,8 bilhões para 2016. Dezesseis dos 27 estados da federação não sabem o que fazer para honrar com as contas com os credores e pagar em dia os servidores.
Ainda tem mais: o governo federal apresentou um orçamento com déficit de 30%, está cortando R$ 9,4 bilhões da educação, outros R$ 25 bilhões de programas sociais e R$ 11,7 bilhões da saúde. A contrapartida de Richa é bem diferente. Apresentou um orçamento de R$ 54,5 bilhões, sem déficit, vai investir 34,17% na educação (R$ 9,3 bilhões) – um incremento de 10% ao que está investindo em 2015, e criou um fundo de combate a pobreza que prevê R$ 1,2 bilhão de investimentos nos próximos três anos. E enquanto o governo federal zera os recursos para a farmácia popular, Richa autorizou um mutirão, no valor de R$ 33 milhões, para 33 mil cirurgias eletivas em todo o Estado.
É por essas e outras que pode se dizer que a bola está com Beto Richa.
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