por Lauro Jardim
O agora notório deputado pastor Marco Feliciano é um empreendedor versátil. Em seu site, define-se: pastor, cantor, empresário e, sabe-se lá o que é isso, conferencista internacional.
Feliciano já demonstrou ter tino para ganhar dinheiro. Atuando nos cultos, avisa aos fiéis que aceita até cartão de crédito – e repreende quem não deixa a senha (Leia mais em: Pastor, presidente das minorias e sedento).
No mesmo site, o recém-empossado presidente da Comissão de Direitos Humanos comemora a vitória na eleição. E vende de um tudo. Há uma loja virtual com suas obras.
Feliciano sabe como ninguém que para um cantor, pastor e talvez até um conferencista internacional, imagem é fundamental. Para um político, é questão de sobrevivência.
E o deputado Feliciano não economiza quando o assunto é investimento: só no ano passado gastou 140 000 reais da sua verba de gabinete a título de divulgação da atividade parlamentar, como mostra o portal da Câmara.
O pastor congressista também abriu o cofre para contratar a consultoria de um escritório de advocacia, a quem pagou seis remessas de 5 000 reais.
Por mais criticado que seja em virtude de seus bizarros posicionamentos em relação aos homossexuais, Feliciano pôde dormir tranquilo em 2012: não lhe faltou amparo jurídico e publicidade positiva.
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