PMDB de São Paulo lança Requião para Presidente
O PMDB de São Paulo lançou neste sábado (5) o nome do governador do Paraná, Roberto Requião, a presidência da República nas eleições de 2010. O lançamento ocorreu durante a plenária de encerramento do II encontro estadual do partido que reuniu mais de cinco mil filiados na capital paulista.
O PMDB de São Paulo lançou neste sábado (5) o nome do governador do Paraná, Roberto Requião, a presidência da República nas eleições de 2010. O lançamento ocorreu durante a plenária de encerramento do II encontro estadual do partido que reuniu mais de cinco mil filiados na capital paulista.
O presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer (SP), disse que a pré-candidatura de Requião é um forte estímulo para que o PMDB, desta vez, tenha um caminho próprio e competitivo nas eleições presidenciais de 2010. “Requião, se você topar, você vai ser o nosso candidato. Hoje, ao contrário das eleições passadas, temos todas as condições de ter o nosso próprio candidato e vencer o pleito”, disse.
Temer defendeu que seja quem for o candidato à presidente pelo PMDB, o partido não deve esperar por dissensões internas já que, segundo ele, todos querem um candidato próprio e “Requião é o melhor nome que o partido tem no momento”.
Temer disse ainda que a unidade do PMDB hoje é a garantia de candidatura própria e de vencer as eleições. No encerramento, no seu discurso, Temer reafirmou a disposição que desta vez, finalmente, “podemos ter um candidato”. “Há unidade e disposição de todas as lideranças para este projeto que se coloca como principal do PMDB”.
APOIOS – O ex-governador de São Paulo e presidente estadual do PMDB, Orestes Quércia, é um dos principais articuladores do nome de Requião na sucessão presidencial. “Requião, tudo está conspirando a favor de sua candidatura. A oportunidade é agora. Desta vez, você não vai escapar de ser o nosso candidato”.
Na plenária do PMDB paulista, a pré-candidatura de Requião foi apoiada por todos os discursos que se revezaram no encontro. Os três deputados estaduais (Jorge Luiz Caruso, Luiz Felipe Rossi e Uebe Rezek), os três deputados federais (Antônio Bulhões, Francisco Rossi e Michel Temer), prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças dos setores organizados do partido se revezaram no discurso em apoio ao governador do Paraná.
O presidente da Juventude do PMDB de São Paulo, Pedro Campos, reafirmou: “não há outro nome a não ser o de Requião. Requião faz um governo emblemático, de políticas sociais amplas e um modelo de desenvolvimento econômico-social nunca visto antes no Paraná. Por tudo isso e pela postura nacionalista está mais do que credenciado para disputar a presidência”.
PROGRAMA – O presidente Orestes Quércia aprovou, na plenária, proposta para que o PMDB promova nos próximos meses um congresso nacional do partido. Um dos objetivos do congresso será o de reafirmar o lançamento de candidatura própria e de elaborar um programa de governo do PMDB para a Presidência da República.
No seu discurso no encerramento do encontro, Requião agradeceu o apoio e disse que o grande desafio do PMDB é a de elaborar um programa de governo para o Brasil. Para ele, de nada adianta uma candidatura própria se o partido não tiver um programa de governo claro para o país, uma proposta de como crescer com desenvolvimento, distribuição de renda e de riquezas. “A grande questão que coloca para o país hoje é a dicotomia entre o mercado e nação”, disse.
Requião elogiou os avanços do Governo Lula, mas deixou claro que é preciso fazer uma opção inequívoca pelo desenvolvimento nacional, pela inserção do Brasil de forma soberana no mercado internacional e pela integração dos países da América Latina.
COMPROMISSO – Segundo o governador do Paraná, toda atenção deve ser voltada ao mercado interno e para os interesses dos brasileiros. O compromisso básico, disse Requião, é com a nação e não com o jogo das bolsas de valores.
Requião fez ainda um balanço de sua administração no Paraná. “Demonstramos que todas as nossas ações, preferencialmente, estão voltadas aos interesses dos trabalhadores, dos pequenos agricultores, das micro e pequenas empresas e dos assalariados em geral”.
“É para essa gente que governamos e para essa gente que o presidente deve governar”, completou.
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