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Ferroeste esclarece material apócrifo distribuído em Cascavel

Ferroeste esclarece material apócrifo distribuído em Cascavel 

Acerca do material apócrifo distribuído na imprensa de Cascavel, veiculando inverdades sobre a produção da Ferroeste, queremos esclarecer:

1. A Ferropar, nos dez anos de privatização da ferrovia da Ferroeste, descumpriu o totalmente contrato. Deixou de transportar mais de 20 milhões de toneladas, causando um prejuízo de mais de R$ 400 milhões aos produtores. Ao Estado, deve mais de R$ 83 milhões. Por isso, a Justiça decretou a sua falência. A empresa que faliu, Ferropar, não tem patrimônio e seus sócios têm sede em paraísos fiscais. A sociedade espera que os responsáveis acabem na cadeia, inclusive os agentes públicos que patrocinaram este golpe criminoso contra o Paraná.

2. Em razão da falência da Ferropar, a Ferroeste retomou a ferrovia em 18 de dezembro de 2006, e garantiu, desde o primeiro dia, a continuidade da operação. Os mais de cem trabalhadores que prestavam serviços à Ferropar foram mantidos em seus empregos e recebem pontualmente os seus salários. A frota de locomotivas e vagões foi mantida em operação, através de decreto do Governador do Estado, que impediu que as empresas ligadas à Ferropar retirassem a frota durante a safra, causando o caos no Oeste do Paraná, nas estradas e no Porto.

3. Nestes três meses de operação, a Ferroeste aumentou a produção em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto a Ferropar, com os seus vagões, transportou apenas 25,7 mil toneladas no período, a Ferroeste transportou 33,9 mil. Considerando o número total de vagões, a Ferroeste transportou 329,4 mil toneladas. No mês de fevereiro, por exemplo, a hoje falida Ferropar, considerando o número total de vagões, transportou 134,7 mil toneladas; já a Ferroeste mais de 139 mil toneladas.

4. A Ferroeste, portanto, aumentou a produção. O que diminuiu foi o atendimento da ALL ao Oeste do Paraná. Não é a Ferroeste que atende multinacionais apenas. É a ALL, empresa que se apresenta, na prática, como braço ferroviário das multinacionais, especialmente da Bunge. A Ferroeste transporta para os pequenos e médios usuários: Imcopa, Moinho Iguaçu, I.Riedi, Coopavel, dentre outros.

5. O compromisso da Ferroeste é o de aumentar a produção, diversificá-la e priorizar os pequenos e médios produtores. Já temos avançado. Todavia, dez anos de privataria e de pilhagem não se resolvem em dez dias. Nos dez anos de privatização, deveria haver sido investido R$ 136 milhões, mas a falida Ferropar investiu apenas R$ 4 (quatro!) milhões. Foram dez anos de paralisia. Os investimentos necessários para o pleno funcionamento da ferrovia terão quer ser feitos pelo Estado e pelos usuários. Quem torce contra o sucesso da Ferroeste perde o seu tempo e será derrotado.

6. A Ferroeste é fundamental para o desenvolvimento do Estado, especialmente do Oeste do Paraná. Quem conspira contra a Ferroeste conspira contra o Paraná.

Diretoria da Ferroeste, em 11 de abril de 2007