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Núcleo de Equoterapia da Uenp completa 10 anos

O deputado Luiz Claudio Romanelli disse nesta sexta-feira (21) que o Núcleo de Equoterapia “Dr. Raul Hidetoci Mioshi” em Bandeirantes é mais do que um exemplo da função social da Uenp mas, principalmente, um modelo de inclusão de crianças, adolescentes e adultos. “É um instrumento de cidadania, de apoio de ensino e aprendizagem para as pessoas atendidas por esta prática terapêutica”, destacou Romanelli ao participar dos 10 anos da atividade do núcleo no campus Luiz Meneghel.

“É um projeto de pleno êxito. Surgiu da proposta do saudoso Dr. Raul Mioshi e neste trabalho de 10 anos de professores, médicos e estudantes da Uenp, hoje temos a equoterapia que atende mais de 100 pessoas de Bandeirantes e região, uma referência para as demais universidades do Paraná e do País”, completou.

O núcleo foi formado em 2015 pelo Dr. Raul Mioshi, em conjunto com os professores do curso de Medicina Veterinária da Uenp, Francisco Armando de Azevedo Souza e Thales Ricardo Rigo Barreiros. Hoje, atende 105 praticantes semanais em um trabalho realizado em parceria com a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Bandeirantes, prefeitura, Associação Anjo Azul e Instituto Morro dos Anjos.

A equoterapia utiliza cavalos com finalidade terapêutica e atende pacientes com necessidades especiais. A marcha do cavalo é semelhante à marcha humana, promovendo um movimento tridimensional, com movimento de cima para baixo, para direita, para esquerda, para frente e para trás, simultaneamente, o que auxilia no desenvolvimento de cada praticante.

Multidisciplinar
“Na equoterapia, o cavalo é o ponto chave. Dentro de uma abordagem multidisciplinar, nas áreas de educação, saúde e equitação, buscamos o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com alguma necessidade especial ou com alguma deficiência física ou mental”, afirma a coordenadora do projeto, Thaís Patelli. O médico-veterinário Francisco Armando também coordena o núcleo de equoterapia.

Nos curso de educação física da Universidade Estadual do Norte do Paraná, a equoterapia se tornou uma ferramenta de inclusão das pessoas com deficiência física ou mental. Professores e estudantes de fisioterapias e psicologia utilizam essa abordagem para melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos com dificuldades motoras, cognitivas ou emocionais.

Dessa forma, a integração entre os cursos e equoterapia reforça a importância de metodologias alternativas para o desenvolvimento humano, oferecendo oportunidades inclusivas e eficazes para a reabilitação e o bem-estar de muitas pessoas.