A programação do “Outubro Rosa” será aberta nesta sexta-feira (06), com uma palestra sobre “Prevenção e Diagnóstico em tempo oportuno e Relato de Vivência”, às 9h, no auditório da Polícia Federal. A explanação sobre o tema será feita pela ginecologista, Dra. Carolina Oderich, a mais de duzentos profissionais da rede e instituições convidadas.
O encontro abre a programação do mês de combate ao câncer de mama, que também contará com intensificação de coletas de exames preventivos nas unidades básicas de saúde.
Neste ano, a campanha pretende chamar a atenção sobre a importância do exame clínico das mamas e da mamografia de rastreamento para prevenção e diagnóstico do câncer de mama. vem ao encontro das orientações do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que não recomendam mais o autoexame para diagnóstico da doença.
“O autoexame não é mais recomendado porque não consegue detectar lesões pequenas, que só podem ser identificadas pelos exames específicos solicitados a partir da consulta clínica. Hoje, o método só é preconizado onde não existe mamografia ou outro método de diagnóstico”, complementou Silviane Galvan Pereira, gerente dos programas de Saúde da Mulher e Saúde do Homem na Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DIAT).
Além da ação voltada à formação das equipes de saúde, ao longo do mês, a campanha pretende mobilizar as mulheres a procurarem as unidades de saúde para fazerem as coletas de preventivo e o exame clínico das mamas e a solicitação de mamografia de rastreamento para prevenção do câncer de mama.
“A partir do exame clínico, o profissional de saúde – médico ou enfermeiro – pode solicitar a mamografia conforme protocolo. Essa procura é muito importante para prevenção ou diagnóstico precoce da doença, que aumenta as chances de cura”, ressaltou Silviane.
Neste ano, o Município realizou até agora 11.446 preventivos e 7.661 mamografias.
Dados
De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, foram registrados 77 óbitos em decorrência de câncer de mama em Foz do Iguaçu, sendo 32 em 2021, 32 em 2022 e 13, até o atual período deste ano. No Brasil, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Fonte:PMFI
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