Flávio Dino, futuro ministro da Justiça do governo Lula, publicou uma mensagem em suas redes sociais garantindo que a posse do presidente eleito, no dia 1º de janeiro, em Brasília, “ocorrerá em paz”. No tuíte, ele avisou que os planos serão revistos: “Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”.
No sábado, 24, a polícia identificou um artefato explosivo em um veículo na região do Aeroporto de Brasília. Mais tarde, um suspeito de montar a bomba, George Washington de Oliveira Sousa, foi preso pela Polícia Civil.
A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá.
Segundo os investigadores, o empresário bolsonarista de 54 anos viajou do Pará à capital para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). No apartamento no Sudoeste, área central de Brasília, foi encontrado um arsenal. À polícia, ele confessou que tinha a intenção de detonar o artefato no aeroporto.
Mais cedo, Dino havia publicado outro comentário: “Os graves acontecimentos de ontem (sábado, 24) em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, afirmou Dino em uma rede social.
“Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos. As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, disse.
Dino afirmou ainda que vai propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formem grupos especiais para ‘combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável’. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, completou.
Fonte: VEJA Brasil / Foto: Folha Press
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