A nova concessionária do Parque Nacional do Iguaçu, a Urbia Cataratas, iniciou as operações nesta quinta-feira (1º) com o desafio de investir R$ 500 milhões na unidade de conservação para diversificar seus atrativos turísticos e pelo menos dobrar a visitação nos próximos anos. “Atuamos há 20 anos no Parque Nacional do Iguaçu e conseguimos nesse período consolidar o parque como um dos principais parques nacionais do Brasil, com a segunda maior visitação anual”, disse o diretor do grupo Cataratas, Pablo Mórbis.
“Temos agora o desafio de aumentar a integração dos núcleos de visitação, tornando as experiências mais imersivas dentro do parque e investir em novas atividades e, por consequência, duplicar o número de visitantes nos próximos anos. Somando a nossa expertise com a da Urbia, temos a convicção que juntos ofereceremos mais entretenimento, educação e iniciativas de conservação”, completou.
O novo consórcio – que pagou R$ 375 milhões ao governo federal pela outorga – vai operar a concessão do parque, que abriga as Cataratas do Iguaçu, pelos próximos 30 anos. O contrato prevê a prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, revitalização, modernização, operação e manutenção dos serviços turísticos, incluindo o custeio de ações de apoio à conservação, proteção e gestão.
AÇÕES E PESQUISAS
Está prevista também a aplicação de 6% de toda a receita do parque, ao longo dos 30 anos, em projetos de pesquisa, planos de manejo de espécies, ações de educação ambiental, iniciativas de integração com os municípios do entorno, monitoramento e divulgação.
“A Urbia tem como objetivo contribuir para melhorar a experiência dos visitantes do parque que, hoje, já é um dos principais destinos para turistas brasileiros e de outros países. Queremos ampliar os serviços existentes no local e seguir em melhoria contínua, criando um ambiente único e integrado com questões de sustentabilidade, que é um dos pilares da gestão de parques da Urbia”, afirmou Roberto Capobianco, presidente da Urbia e do Grupo Construcap.
A Urbia Cataratas será responsável pela gestão dos mais de 95 mil hectares, versus 14,2 hectares, em relação a concessão anterior, e corresponde às áreas das seguintes zonas de manejo: zona primitiva, zona de uso extensivo, zona de uso intensivo, zona histórico-cultural, zona de recuperação e zona de uso especial.
Fonte: Alerta Paraná / Foto: Cristian Rizzi/Divulgação