Encontro entre representantes da Justiça Eleitoral, da PF e das gigantes Twitter, Facebook, YouTube e Instagram aconteceu no TSE e serviu para desvendar a origem de notícias falsas e saber valores acumulados por quem as propaga.
Nesta quinta-feira (19), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, a delegada da Polícia Federal, Denisse Ribeiro, se reuniram com representantes do Twitter, Facebook, YouTube e Instagram para falar da investigação em andamento sobre a live em que o presidente Jair Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas, segundo reportagem da Folha de São Paulo.
O encontro no Tribunal Superior Eleitoral levou investigadores a questionarem as redes socais sobre o funcionamento das plataformas com relação à arrecadação de dinheiro com publicidade e doações.
A investigação pretende ter acesso à dados de interesse para a apuração dos casos investigados e viabilizar um relatório com os valores recebidos a partir da monetização das páginas e canais de apoiadores de Jair Bolsonaro.
A pedido da PF, o TSE bloqueou o repasse de dinheiro para os canais bolsonaristas investigados. Segundo a reportagem, a PF chegou a solicitar também o bloqueio de repasse de monitorização de canais dos filhos de Bolsonaro; Carlos, Eduardo e Flávio, mas Luis Felipe Salomão negou o pedido.
O vereador Carlos Bolsonaro (direita) com o seu irmão Flávio, senador, em cerimônia de confirmação da vitória do seu pai, Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018
Outra finalidade do encontro desta quinta-feira (19) é descobrir a origem dos conteúdos de desinformação sobre as urnas eletrônicas e como evitar o faturamento de quem espalha fake news.
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