Dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) indicam que das 16,3 milhões de doses de sêmen de gado de corte comercializadas no país em 2020, 14,1 milhões, ou 86%, foram divididas entre ambas, somando praticamente metade para cada raça. Em comunicado, a empresa CRV esclarece que esse empate técnico se deve à “busca” do nelore, que é o rebanho base, e pelo atual momento de retenção desses animais no ciclo pecuário. Em 2020, por exemplo, as vendas de nelore cresceram 61% no Brasil, enquanto a velocidade de expansão do angus foi de 22%. “O nelore é um animal rústico: o bezerro nasce e, horas depois, já está junto com o rebanho”, afirma Cassiano Pelle, Gerente de Produto Corte Zebu da CRV. “O nelore enfrenta bem o calor porque sua cor clara reflete a luz do sol, tem resistência a parasitas e apresenta longevidade dada à sua adaptação às condições do Brasil”, diz Pelle. O angus, por sua vez, possui inúmeras características importantes, como a facilidade de parto, que permite um manejo melhor dos animais em campo.
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