Empossado na manhã desta terça-feira (6), o novo ministro da Justiça, Anderson Torres, decidiu trocar os comandos da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ao passo em que o governo Bolsonaro dá posse aos seus novos ministros nesta terça-feira (6), mudanças na organização dos ministérios também são feitas.
Logo após ser empossado, Anderson Torres, ministro da Justiça, anunciou que trocaria os comandos da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Folha de São Paulo, ele teve o aval do presidente Jair Bolsonaro para fazer a troca.
Anderson Torres, que é delegado da Polícia Federal de carreira, ainda não revelou a auxiliares os nomes dos substitutos de Rolando Alexandre, da PF, e de Eduardo Aggio, da PRF.
O atual chefe da Polícia Federal, que está no cargo desde maio do ano passado, foi uma indicação de Alexandre Ramagem, impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de assumir o cargo.
Na época, sua escolha foi motivada, segundo o STF, pelo interesse do presidente da República em interferir nas investigações contra sua família.
Rolando Alexandre se tornou chefe da PF logo após a saída de Sergio Moro. Com a concretização da troca, o governo Bolsonaro terá o seu quarto diretor-geral da PF. Antes de Rolando, passaram pelo cargo Maurício Valeixo e Alexandre Ramagem.
Na PRF, o atual comandante é Eduardo Aggio, que também deixará a pasta após cerca de um ano.
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AP Photo / Eraldo Peres
Alexandre Ramagem, diretor diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
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