Cerca de quatro mil policiais militares e civis, bem como agentes penitenciários, guardas municipais e agentes federais estão nas ruas de todo o Paraná para assegurar que a população cumpra o decreto estadual de limitação da circulação de pessoas e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, baixado na última sexta-feira e que instituiu o toque de recolher por 15 dias.
Pelas próximas duas semanas os paranaenses não deverão sair às ruas entre 11 horas da noite e 5 horas da manhã, a não ser aqueles que prestam os chamados serviços essenciais, como saúde e segurança. Além disso, por esse período também estão proibidos encontros com mais de dez pessoas, independente do local.
Essas medidas têm desagradado boa parte dos paranaenses, mas o Estado se defende argumentando que essa é a única forma de conter a pandemia enquanto não houver vacina nem remédio para o coronavírus. E os números preocupam a cada dia mais. O boletim de ontem (5), por exemplo, apontou mais 1.596 casos confirmados e 60 óbitos. E na maioria dos principais centros médicos do Estado, a rede de leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 está à beira de um colapso.
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