O deputado Michele Caputo (PSDB) destacou nesta sexta-feira, 30, a nova recomendação da Secretaria Estadual da Secretaria de Saúde (Sesa) para o retorno das cirurgias eletivas e defendeu também um novo mutirão estadual para a realização dos procedimentos cirúrgicos. “Pelo menos por quatro vezes nas sessões legislativas, cobrei da Sesa o retorno das cirurgias eletivas. Nas reuniões da Frente Parlamentar do Coronavírus, prefeitos, secretários e diretores municipais de saúde defenderam também a retomada imediata das operações”, disse.
Michele Caputo adiantou que está articulando junto à mesa diretora da Assembleia Legislativa a liberação de recursos do próprio legislativo para a realização de um mutirão paranaense de cirurgias eletiva, reduzindo a fila de espera acumulada na pandemia. “A retomada das cirurgias é também é uma reivindicação dos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná”, disse,
Representantes da Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná ) e da Fehospar ( Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná) também pediram apoio do deputado para encontrar solução para atender a demanda reprimida..
A retomada do mutirão de cirurgias, segundo Michele Caputo, vai reduzir a fila de espera nas áreas de ortopedia, ginecologia, cirurgias de catarata, hérnia, vasculares, entre outras. “Essas cirurgias não são emergenciais, mas muitas vezes determinam a qualidade de vida dos paranaenses que aguardam o atendimento”, completa.
Recomendações – O artigo 22 da resolução recomenda que os prestadores contratualizados pela Sesa, retomem gradualmente os procedimentos, compatibilizando as agendas de modo a reduzir o risco de escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares, visando a otimização do estoque existente e preservando sua utilização para terapias intensivas e emergenciais.
Já o artigo 23, alerta que os demais hospitais privados e não contratualizados pela Sesa, que não constem no plano de atendimento Covid-19, também ficam autorizados a realizarem quaisquer procedimentos cirúrgicos eletivos hospitalares.
As recomendações não se aplicam aos procedimentos de cardiologia, oncologia, nefrologia, exames e procedimentos de urgência ou emergência e procedimentos a serem realizados em âmbito ambulatorial, visto que estes estão liberados em definitivo.