O empresário do setor de combustíveis de Recife Humberto do Amaral Carrilho se tornou réu em um processo da Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceita pela Justiça Federal na segunda-feira (20), aponta que o empresário fez pagamentos ilegais de mais de R$1,7 milhão ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Em troca, segundo a denúncia, Paulo Roberto Costa, aproveitou da posição que ocupava de diretor de Abastecimento da estatal para beneficiar as empresas de Carrilho assegurando o fechamento de contrato delas com a Petrobras.
Denúncia
Conforme denúncia do MPF, o esquema ocorreu entre 2007 e 2012 e causou fraude em um contrato de mais de R$ 265,5 milhões entre as empresas do réu e a estatal.
De acordo com os procuradores, a empresa de Carrilho foi contratada pela Petrobras para prestar serviços de armazenamento e movimentação de produtos em terminal fluvial, por R$ 197,796 milhões. A contratação foi feita por intermédio de Costa.
A denúncia afirma que o contrato foi feito sem licitação alegando que se tratava de uma “exclusividade”. No acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa afirmou que sua intermediação “pesou” para a contratação da empresa de Carrilho.
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