O presidente lembrou que o setor está com muita dificuldade e disse que está trabalhando junto com o governo federal, prefeitos e governadores para que o sistema continue funcionando.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, nesta quarta-feira (22), que o governo federal ajude o setor de transporte público municipal e estadual em razão da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19. Segundo ele, os deputados e o governo têm dialogado para apresentar um texto com esse auxílio nas próximas semanas.
“O setor de transporte público está com muita dificuldade, assim como o setor aéreo, e estamos trabalhando junto com o governo federal, prefeitos e governadores, um texto de transferência para estado e municípios para que o sistema continue funcionando nas cidades médias e grandes, que têm um sistema mais pesado”, explicou o presidente.
Nesta quarta-feira (22), a Câmara aprovou a Medida Provisória 938/20, que cria auxílio financeiro da União, de até R$ 16 bilhões, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, para mitigar efeitos econômicos em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
O auxílio federal para os sistemas de transporte coletivo nos estados e municípios constava da MP, mas gerou polêmica, e o relator da proposta, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), excluiu o trecho. Houve um acordo entre os deputados para votar o auxílio na próxima quarta-feira (29).
Reforma tributária
O presidente da Câmara também comentou o envio da proposta do governo de reforma tributária (Projeto de Lei 3887/20). Segundo Maia, embora o governo tenha apresentado apenas a unificação de impostos federais, e as propostas da Câmara e do Senado sejam mais amplas, o debate vai permitir a aprovação de um texto com impacto no futuro do País.
Rodrigo Maia acredita que a reforma vai garantir um crescimento mais sustentável da economia brasileira. “Vai ter um impacto importante no futuro do País e um crescimento mais sustentável. O crescimento e a geração de emprego têm ficado aquém, e acreditamos que o atual sistema tributário afugenta os investimentos privados”, destacou.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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