Horas antes do que se projeta como a primeira grande greve do governo Bolsonaro, aliados e máquina pública batem cabeça nesta noite e divulgam informações contraditórias sobre os cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC). Informações do UOL.
“O presidente Jair Bolsonaro ligou para o ministro Abraham Weintraub na nossa frente e pediu para rever [os cortes]. O ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa”, afirmou ao UOL o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO).
O Ministério da Educação e a Casa Civil do governo negaram a informação — confirmada por quatro líderes partidários, incluindo o PSL do presidente Bolsonaro.
No meio desse impasse, manifestações em universidades e escolas públicas continuam agendadas para esta quarta-feira (15) em 26 estados e no Distrito Federal.
A Câmara de deputados convocou o ministro Weintraub para explicar os cortes no setor também amanhã.
Vai ter corte na Educação? Quem diz que sim
O Ministério da Educação: “O Ministério da Educação esclarece que a informação [de que os cortes foram suspensos] não procede”, escreveu a pasta em nota.
A Casa Civil: “Não procede a informação de que haverá cancelamento do contingenciamento no MEC. O governo está controlando as contas públicas de maneira responsável”, afirmou por mensagem após publicação de primeira versão desta reportagem.
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP): “Atenção! O ministro da Educação, com quem estou agora, garante que o contingenciamento nas Universidades permanece. Informação confirmada pela Casa Civil e pelo nosso ministro Paulo Guedes. O Governo Jair Bolsonaro sabe o que faz. O resto é boato barato”, escreveu no Twitter.
Vai ter corte na Educação? Quem diz que não mais
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO): “quem disser que não é verdade está mentindo. A Casa Civil é atrapalhada. A Casa Civil e a Joice estão desmentindo o presidente da República. Eu não sou mentiroso. Eu não sou cego, nem surdo nem mudo. Eu vi o que o presidente falou. E é o que eu te disse”, declarou após MEC e Casa Civil o contradizerem.
Líderes partidários de outras três bancadas que estiveram reunidos com o presidente Bolsonaro.
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