O deputado eleito Michele Caputo defendeu nesta quinta-feira, 1º, que o HospSUS, programa de apoio e incentivo às santas casas e hospitais filantrópicos, tem se tornar política de saúde pública através de lei estadual e com recursos garantidos em orçamento para sua continuidade independente de governo. “Tem que virar lei porque é um programa de sucesso e muito eficaz. Vou fazer a defesa do HospSUS a partir de fevereiro na Assembleia Legislativa”, disse Michele Caputo, responsável pela implantação do programa no Paraná.
Michele Caputo explica que com o HospSUS, o Estado criou uma linha de incentivos aos hospitais filantrópicos, destinando recursos para obras, equipamentos, capacitação profissional e custeio – considerado um dos principais gargalos do SUS. “Isso fez com que o Paraná tivesse um salto de qualidade em sua rede hospitalar, visto que quase metade dos atendimentos de alta e média complexidade são realizados em estruturas filantrópicas”, disse.
“No Paraná, hospitais estavam à beira do colapso e sem o HospSUS, as santas casas seriam fechadas e pessoas poderiam ficar desassistidas. Por isso que o programa não pode ser abandonado ou ter qualquer tipo de descontinuidade. O HospSUS tem que estar previsto em lei”, completou Michele Caputo.
Rede – A partir da criação do programa, o Estado ampliou a oferta de leitos alcançando 716 novos leitos de UTI. “Abrimos UTIs em grandes centros, como Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel, mas também em cidades referências regionais, como Bandeirantes e Laranjeiras do Sul”, disse Michele Caputo.
Atualmente, 103 hospitais filantrópicos e santas casas fazem parte do HospSUS. Entre eles estão hospitais de grande porte – referências em urgência e emergência e atenção materno infantil, além de outras unidades de menor complexidade, como hospitais de médio e pequeno porte.
Deixe um comentário