O advogado Ogier Buchi (PSL) se define como um insistente, determinado e vai disputar pela segunda vez o Governo do Estado para, segundo ele, fazer história e ter um palanque para o presidenciável Jair Bolsonaro no Paraná. “Sou candidato a governador porque eu sou igual ao paranaense, insistente e determinado. Sinto as mesmas coisas de um cidadão comum e tenho a indignação como mote de campanha porque não suportamos mais o que existe e o que se pratica nesse país”, afirmou Ogier Buchi nesta quarta-feira, 15, em entrevista a Rádio Independência de Cascavel.
Ogier Buchi garante não ser político e não depender da política para viver. “Repito: sou igual a qualquer outro cidadão, sinto a mesma indignação, não suporto a carga tributária e considero um absurdo que tenhamos que pagar os impostos que pagamos e recebemos quase nada do Estado em contrapartida”.
Polêmico, garante que, se eleito, fará com que as empresas de pedágio “limparem as gavetas”, mas antes terão que cumprir com os seus deveres contratuais. “Existe muito trecho que precisava ter sido duplicado e não foi, existe muitas obras a serem feitas, como pontes e viadutos”, observou, ao garantiu que o famoso jeitinho vai acabar. “Comigo no governo não haverá jeitinho para acertos e conchavos. E vou abrir a caixa preta dos pedágios”, garantiu.
O mote da sua campanha – ”Paraná acima de tudo, Deus acima de todos’ – é o mesmo que o seu candidato à presidência. “O meu estado está acima de seis grupos milionários que exploram essa fonte de riquezas inesgotável sem cumprir ou fazer qualquer contrapartida, e o que é pior e sem realizar as obras contratadas”.
Quatro eixos – Determinado, disse que deseja um governo inclusivo, com crescimento e sustentabilidade. E pontuará suas ações em quatro eixos: segurança pública, saúde, educação e habitação. Com relação a segurança acredita que deve haver mais policiamento ostensivo, mais unidades de IML, o funcionamento das delegacias de polícia deve ser revisto e deve-se investir na construção de presídios.
Na questão da saúde acredita que o caminho seja investir na saúde preventiva e não naquela que só cura a doença. “Dinheiro para saúde no Brasil existe, ele é mal aplicado, mal gerido. E quando é mal aplicado, vemos esses abusos nos jornais com pessoas não sendo atendidas, ou morrendo em portas de hospitais”. Ele também observa que a questão da saúde passa por forte investimento em saneamento básico.
O agronegócio que move a economia do Paraná também é tratado pelo candidato. Para ele, há necessidade de se rever a questão da Ferroeste que pode ser uma alternativa ao escoamento para produção de grãos. Na educação, defende as bandeiras do partido como a escola sem partido, sem ideologia de gênero e uma educação com disciplina, obedecendo o currículo do Ministério da Educação. “Defendo uma escola pública com professor bem avaliado, digna, forte e com respeito aos professores”.
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