Ogier Buchi
Todos os governos têm erros e acertos, alguns de poucas lembranças boas têm mais erros, mas quando os acertos impulsionam a economia e trazem a tríade do emprego-renda-desenvolvimento não há porque não mantê-lo, deixá-lo perene, independente do governante de plantão.
É o caso do Paraná Competitivo. Vamos a alguns números. Em 2017, a economia do Paraná cresceu 2,5%, mais do dobro da média nacional, que foi de apenas 1%. A renda per capita cresceu 2,2%, enquanto no Brasil diminuiu 1,1%. A taxa de desemprego em 2017 diminuiu para 8,3%
Os bons resultados continuam em 2018, assegurando ao Estado a condição de um dos mais favoráveis a novos investimentos e que oferece um excelente ambiente para negócios e perspectivas profissionais para os trabalhadores.
Mesmo na crise que atingiu todo o país, continuamos criando condições favoráveis para o investimento e diversificando nossa economia. A retomada tímida da economia do Brasil, já é vigorosa no Paraná.
Nos últimos 90 dias, através deste programa, mais três empreendimentos foram confirmados com investimentos que ultrapassam R$ 180 milhões e criar mais 1,5 mil empregos nas cidades metropolitanas de Curitiba e até em Maringá.
Nada disso é fruto do acaso. São fruto de uma opção e de um modelo de gestão que vai ser colocado a prova nas eleições deste ano. Queremos continuar este processo? Vamos mudar tudo e fazer diferente? Vamos aprender com a experiência, manter e adaptar os programas existentes? Você decide.
O desenvolvimento alcançado pelo Paraná é resultado de políticas públicas de desenvolvimento, entre elas, o que citei acima: o Paraná Competitivo. O programa atrai empresas proporciona condições para instalação e, principalmente, garante um ambiente seguro para investimentos e as vantagens competitivas do Paraná.
O programa, aliado a outras políticas e ações, traz números sólidos para mostrar: o 2° Estado mais competitivo do Brasil, segundo a The Economist Intelligence Unit; o 3° melhor ambiente de negócios e investimentos do país; o 5° maior PIB entre os estados; o 2º maior porto do Brasil; primeiro Estado brasileiro 100% coberto por fibra ótica; mão de obra com alto índice de produtividade em comparação a outras regiões brasileiras; segurança energética do maior gerador de energia elétrica do país; melhor acesso ao Mercosul e melhor infraestrutura da região Sul.
Como vemos, esse foi um acerto e dos bons, e não há porque descontinuá-lo, ferir de morte ou deixá-lo de lado como é comum nestas paragens quando se troca o comando do governo. Isso não pode acontecer, podemos até melhorar o programa, e vamos.
O Paraná Competitivo, criado em 2011, reinseriu o Estado entre as unidades da federação que têm políticas de incentivo aos investimentos. Desde então, proporciona condições para instalação de novas empresas e também para que aquelas já estabelecidas promovam expansão dos seus negócios.
Entre as medidas está a dilação de prazos para recolhimento do ICMS, incentivos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e de capacitação profissional.
A concessão dos benefícios pela Agência Paraná de Desenvolvimento leva em conta as prioridades estratégicas do Estado, o número de empregos gerados, os impactos econômicos, sociais e de meio ambiente nas cidades e regiões e também a inovação tecnológica.
Ogier Buchi, advogado e jornalista, pré-candidato a deputado pelo PSL
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