O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse nesta terça-feira, 16, que não é o momento para se eleger uma figura do entretenimento nas eleições de 2018 e voltou a defender a união partidária para evitar “extremismos” que “levam à Venezuela”. “O Brasil não precisa de ‘showman’. Quem quer assistir show, têm gênios no Brasil [do entretenimento]. O Brasil precisa de quem resolva o problema”, disse Alckmin em entrevista a Band. As informações são da Folhapress/Bem Paraná.
Mais adiante, disse que estimula novas lideranças na política, “o próprio Huck”. E refletiu sobre “o que é o novo” na vida pública: “O novo é a idade? Você ter 30 ou ter 60 anos? É nunca ter disputado? Nunca ter tido uma administração pública? O novo é defender o coletivo.” Com 12% da intenção de voto, no melhor cenário do Datafolha, Alckmin voltou a falar que pesquisas, a esta distância do pleito, não “têm significado”.
Para ele, “pesquisa que vale” é a feita “15 dias depois da propaganda de rádio e TV” e dos primeiros debates entre os candidatos. “Aécio tinha, em abril [de 2014], 5%, e nós estamos em janeiro. Doria devia ter 2%. Eu tenho de 9% a 12%, não me preocupa muito.”
Questionado se Doria seria ou não candidato pelo PSDB, Alckmin disse que o partido irá escolher seus nomes na convenção, “provavelmente em março” e que irá “trabalhar muito” para ser a aposta do partido para a Presidência.
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