Primeiro, vamos acabar com a história de nova e velha política. É apenas slogan de campanha. Segundo ponto, Phelipe é a cara do PSDB. Combina vê-lo ao lado do governador Beto Richa e do prefeito de São Paulo, João Doria. Estranho era quando ele estava perto da Marina Silva, a porta-voz da Rede Sustentabilidade, analisa o jornalista Carlos Gruber.
Mas antes de falar de Phelipe, vamos entender o PSDB. Doria deu um novo alento ao partido. Com medidas simples — nem sempre unânimes — , tem empolgado os moradores da capital paulista com o “acelera São Paulo”. O bordão pegou. E as ideias dele, também. A facilidade para se comunicar e uma presença diária nas redes sociais ajudam muito. Tanto é que a aprovação dele já está em 43% de ótimo e bom (Datafolha). E seu nome entrou para a lista dos presidenciáveis. Já o governador Beto Richa precisa de nomes de força em todo o Paraná para uma candidatura à Câmara Federal ou ao Senado — caminho mais provável.
Doria e Richa enxerguam em Phelipe uma promissora força política. E eles tem razão. Mansur conseguiu 30,85% dos votos na última eleição. Mais de 38 mil eleitores votaram nele. Quais as conseqüências entre o eleitorado por causa da mudança de partido? Mínimas, creio eu. Mas a decisão era necessária. Phelipe e PSDB precisam um do outro. Ambos se fortalecem. Arrisco dizer que o partido sai ganhando muito mais.
E pode esperar. Phelipe Mansur será um dos principais protagonistas da política de Foz.