O Governo do Paraná vai destinar R$ 2 milhões para reformar 13 unidades de saúde da capital. O investimento faz parte de um amplo programa para reestruturar serviços da rede básica de saúde presente nos bairros. Além disso, o Estado também já repassou R$ 1,7 milhão para aquisição de equipamentos e mobiliário para diversas unidades de saúde.
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, adianta que Curitiba tem que resgatar o protagonismo na área da saúde, uma referência para todo o país. “Queremos oferecer o que há de melhor à nossa população. Temos excelentes profissionais e uma rede bem estabelecida, contudo a maior parte dos prédios está abandonada ou com equipamentos sucateados. É preciso mudar isso e faremos com os investimentos que estão por vir”, explicou.
Nesta primeira etapa, serão contempladas as seguintes unidades: US Vista Alegre, US Tingüi, US Fernando de Noronha, US Nossa Senhora da Luz, US Moradias da Ordem, US Abaeté, US Caximba, US Palmeiras, US Caiuá, US Parque Industrial, US Ipiranga, US Pompéia e US Dom Bosco. O investimento será de até 150 mil em cada obra. Todas elas também receberão novos equipamentos.
Tendo em vista a situação caótica deixada pela gestão anterior, a nova administração da prefeitura de Curitiba solicitou já no início de janeiro uma ajuda emergencial do Governo do Estado para abastecer serviços de saúde prioritários. De imediato, o secretário Caputo Neto atendeu ao pedido e determinou a entrega de uma série de materiais médicos, como luvas, seringas, gaze, entre outros itens de necessidade emergencial.
Faltavam também insumos e medicamentos básicos para as 110 unidades de saúde e nove Unidades de Pronto Atendimento 24 horas – as UPAS. “Tivemos que repassar em regime de urgência R$ 4 milhões à prefeitura para a compra desses medicamentos, que incluem até analgésicos, antitérmicos e antibióticos. Com este apoio, foi possível normalizar os estoques das farmácias municipais”, ressaltou Caputo Neto.
Além de novos recursos, o diálogo entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Curitiba também tem impacto direto na qualidade do atendimento ofertado à população. Uma das principais mudanças é a inclusão da capital no programa ApSUS, de qualificação da atenção primária, e na Rede Mãe Paranaense, de atenção materno-infantil.
Com a adesão de Curitiba às estratégias, as equipes de saúde passam a trabalhar seguindo novas diretrizes, priorizando o cuidado integral do individuo e a organização das redes de atenção. No caso da Rede Mãe Paranaense, por exemplo, o foco são as gestantes e bebês. É garantido todo o pré-natal, parto vinculado à maternidade de referência e acompanhamento do bebê depois do nascimento.
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