Com troca de acusações, bate-boca entre vereadores e público nas galerias e reviravoltas, a sessão desta segunda-feira (24) na Câmara de Ponta Grossa foi bastante agitada. O motivo foi a votação para a criação de uma comissão parlamentar processante (CPP) que investiga um suposto crime de responsabilidade fiscal cometido pelo prefeito Marcelo Rangel. As informações são do Massa News.
A discussão foi acalorada, com dezenas de pessoas nas galerias pedindo pela aprovação da CPP, mas um mandado de segurança impetrado pelo vereador Daniel Milla (PV) e concedido pela juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes suspendeu o processo durante a tarde. Na decisão, o parlamentar argumentou que, por se tratar de uma denúncia envolvendo o prefeito, o quórum mínimo seria de dois terços dos vereadores, e não maioria simples, como vinha acontecendo.
Depois da interrupção da sessão e de mais bate-boca entre base e oposição, a votação nominal teve início. Foram 12 votos favoráveis e 11 contrários – como eram necessários dois terços dos vereadores (16 votos), a denúncia foi arquivada.
A criação de uma CPP foi colocada em votação após denúncia do vereador Antônio Laroca Neto (PDT) de que o prefeito Marcelo Rangel teria retirado R$ 1 milhão do Fundo do Mercado da Família para utilizar em outras áreas da administração.