Guilherme Amado, em O Globo
A briga pela liderança de grandes investigações cresceu no Ministério Público Federal e na Justiça Federal. Tanto no MPF quanto nos tribunais de Brasília, Rio e outras praças aumentaram os decibéis de críticas aos colegas de Curitiba, que, segundo eles, investigam assuntos e empresas que nada têm a ver com o Paraná.
Alguns temas são investigados ao mesmo tempo por mais de uma unidade do MPF. BNDES, por exemplo, é alvo ao mesmo tempo de inquéritos em Curitiba, Rio e Brasília.
Juízes avaliam que, para demarcar competência numa determinada área, algumas operações possam estar sendo precipitadas.
Reclama um juiz federal:
— Curitiba usa a tática do trator: sai passando por cima e diz, ops, foi mal, mas não vou parar.
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