A 31ª fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta segunda-feira, 4, pela Polícia Federal de Curitiba apura fraude em licitação, pagamento de valores indevidos a servidores da Petrobras e repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações como o projeto de reforma do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), na Ilha do Fundão, zona norte do Rio de Janeiro.
Este esquema foi denunciado pelo deputado Fernando Francischini (SD-PR), em 2014, na CPI da Petrobras, da qual era membro e autor. À época, Francischini solicitou ao TCU que revelasse nomes dos envolvidos no esquema.
Francischini ainda convocou a então presidente da Petrobras, Graça Foster, e dos diretores do Cenpes para prestarem esclarecimentos sobre o relatório de fiscalização feito pelo TCU naquele período. “Não há motivos para manter em sigilo o nome de funcionários da Petrobras que desviaram recursos públicos por meio de processos licitatórios. A população brasileira tem que saber quem são os diretores que ganharam essas licitações”, disse Francischini na ocasião.
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