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Coluna Boca Maldita desta segunda, 23

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Temer e Giacobo: pauta da semana
Após uma semana de muitos elogios pela condução das sessões da Câmara, o deputado Fernando Giacobo (PR-PR) se encontrou sexta (20), com o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto em Brasília. Giacobo é 2º vice-presidente e está presidindo a Casa na ausência de Valdir Maranhão (PP-MA). “Com o presidente Michel Temer, tratamos sobre a agenda de votações da semana. Também conversamos assuntos que envolvem o Paraná”, disse.

Pauta II
Segundo Giacobo, o presidente Temer se disse satisfeito pela retomada da pauta de votações e da normalidade dos trabalhos no legislativo. Giacobo é apontado pelos deputados da base e da oposição com o perfil ideal para conduzir a pauta de votações da Câmara nos próximos 120 dias.

Pauta III
No encontro com Temer, Giacobo reiterou o pedido de atenção especial ao Paraná e a região de Foz do Iguaçu, sua base eleitoral. O deputado adiantou que a cidade e a região Oeste devem receber mais verbas federais para obras de infraestrutura e na área de segurança de fronteira.

Cadê as obras?
“Já se passaram quase 20 anos do contrato e o que nós tivemos? Tivemos apenas mentiras, um teatro de horrores”. Do deputado Paranhos (PSC), rebatendo o presidente da ABCR, João Chiminazzo Neto, que condenou a criação da Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio no Paraná. Paranhos é membro fundador do grupo que reúne 26 deputados.

Uma festa
O ex-senador Dulcídio do Amaral (PT), cassado por quebra de decoro, acredita que as eleições este ano serão uma festa de caixa dois. Isto por que, disse em entrevista à imprensa, as novas regras não deixaram margem para doações legais de pessoa jurídica diretamente aos candidatos. Segundo Delcídio, os candidatos ao Executivo que buscam a reeleição serão beneficiados pelo uso da máquina administrativa em suas campanhas. Esta é fácil de prever!

Profissão lícita
O STJ reconheceu na última semana a proteção jurídica a prostitutas, que passam a ter direito a cobrar em juízo o pagamento por seus serviços. De acordo com entendimento do ministro Rogerio Schietti Cruz, a categoria foi incluída no Código Brasileiro de Ocupações de 2002, do Ministério do Trabalho, o que torna a profissão lícita.

Experiências do Paraná
As experiências nativas de jornalismo na internet estarão em destaque no painel “Experiências no Paraná”, dentro da programação do #JORtalksFoz, evento que vai reunir no próximo sábado (28), em Foz do Iguaçu, profissionais nas várias áreas de comunicação. A promoção, a partir das 9h, irá discutir as possibilidades do jornalismo digital com participação de jornalistas e produtores de conteúdo específicos para a comunicação digital.

Golpe ou bacalhau?
Bombou no final de semana uma foto em que aparece a senadora Gleisi Hoffmann e parlamentares petistas sorridentes após degustar um bacalhau na Taberna das Flores, em Lisboa no Portugal. A imagem foi veiculada pelo grupo com a hashtag #vaiterluta, em referência a luta contra ao impedimento da presidente Dilma (PT), aprovado pelo Senado.

Doações de Temer
A Folha de S.Paulo veiculou ontem (22) matéria sobre as doações feitas pela campanha do vice-presidente Michel Temer (PMDB), nas eleições de 2014. De acordo com a reportagem, o senador Roberto Requião (PMDB) foi o maior beneficiário das doações de Temer que recebeu R$ 4,7 milhões de duas empreiteiras envolvidas no escândalo da Operação Lava Jato: OAS e Andrade Gutierrez.

Doações II
Em 2014, os maiores repasses de Temer foram R$ 1,2 milhão para Requião (candidato derrotado ao governo do Paraná), R$ 1,1 milhão a Iris Rezende (postulante derrotado ao governo de Goiás) e R$ 900 mil a Confucio Moura (candidato eleito no governo de Rondônia). Os três são do PMDB.

Causa própria
Deputados e senadores estavam pensando no Brasil ou neles mesmos quando votaram o impeachment? O blog de Lauro Jardim revelou ontem dados de pesquisa inédita do Ibope, feita entre os dias 12 e 16 de maio. Apenas 23% dos entrevistados consideraram que os parlamentares atuaram “em benefício dos interesses do país”, enquanto 66% disseram que foi “em benefício próprio e de interesses dos partidos e instituições privadas”.