Enquanto boa parte dos telespectadores brasileiros está curtindo o anúncio da reprise da novela “Caminho das Índias”, que começa segunda-feira (3), o ex-ministro Paulo Bernardo, não esconde seu pânico. Teme que a novela faça ressurgir um apelido que odeia: “Are Baba”, apelido que ganhou quando ainda era ministro do Planejamento, por culpa do envolvimento místico de sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT), então ministra da Casa Civil, com uma seita indiana, a Brahma Kumaris.
Gleisi se envolveu com a seita no início dos anos 2000, quando conheceu, na Itaipu Binacional, o guru indo-australiano Ken O’Donnell. A partir daí, se tornou vegetariana, pratica yoga, medita em posição de lótus (OOOMMMMMM!!!) e faz viagens frequentes a Índia onde se recolhe nos mosteiros da seita no Rajastão. Não contente com isso, tenta converter os amigos e conhecidos. Paulo Bernardo foi uma das vítimas desse assédio religioso. Resistiu bravamente, mas não escapou da gozação. Entre os amigos (e inimigos) é chamado de Are Baba.