Uma das bandeiras da APP-Sindicato para a deflagração da greve dos professores era que faltava até alimentos para a merenda escolar. Pois bem, o G1-PR relata que após 29 dias sem aulas devido a greve, os alimentos da merenda escolar estão quase estragando nos armários nas escolas. Em Paranavaí, o problema é com o prazo de validade dos alimentos. E para evitar que a comida estrague, elas estão sendo doadas. A merenda foi enviada pelo governo em dezembro de 2014. “Isso é inédito. É o primeiro ano que estamos fazendo doações para entidades filantrópicas porque estava próximo do vencimento”, constata a diretora Adélia Paixão. As doações são feitas às instituições sociais como centros de educação e Apaes.
“A nossa comunidade é essencialmente rural e ela depende totalmente do transporte escolar. Os nossos professores preocupados com a reposição resolveram voltar. Mas, é bom ficar claro que o movimento é legítimo, acompanhamos até a quinta-feira. Além disso, respeitamos os direitos dos professores que quiseram voltar e os que ainda estão paralisados”, afirma a diretora Solange Dela de uma escola do distrito Graciosa, em Paramavaí. Professores do colégio, onde estudam 260 alunos, voltaram ao trabalho na quinta-feira (5). Para os pais de alunos, a volta das aulas é um alívio. “Eu não estava trabalhando porque precisava cuidar dos filhos em casa. Agora, eu posso voltar a trabalhar”, argumenta Andras Santos. Mais de 950 mil estudantes foram prejudicados pela paralisação e terão o calendário escolar reformulado.
Deixe um comentário