Passada a convenção de 20 de julho, é necessário respeitar a decisão das bases, baixar as armas e unir o partido. A avaliação é do líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Nereu Moura. “O que tinha que decidir o partido decidiu. Houve uma disputa e no processo democrático, tem que se respeitar o resultado. Agora é hora de baixarmos as armas”.
De acordo com Nereu Moura, muitas das lideranças que defendiam uma aliança pela reeleição do atual governador, estão entendendo que é necessário buscar a união em torno do nome do senador Roberto Requião. Na avaliação do líder da bancada, ainda existem resistências, mas a maioria “vai firme” com o candidato apontado pela militância, até porque “não há outro caminho”, defendeu.
Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (02), Nereu Moura informou que já conversou com o Requião com o objetivo de “estreitar” as relações. Segundo ele, Requião lhe assegurou que não “guarda mágoa” de ninguém e defende que “a hora é de unir a tropa”.
Requião, segundo Nereu Moura, está aberto ao diálogo com todos. Para o líder do PMDB, o partido está com uma boa chapa com 34 candidatos a deputado estadual, representando todas as regiões do Estado.
Dentro desta perspectiva, avaliou Nereu Moura em conversa com jornalistas que cobre as sessões da Assembleia Legislativa, o PMDB terá condições de eleger de oito a 10 parlamentares. O partido atualmente tem a maior bancada da Casa de Leis, com 13 deputados.