Luiz Geraldo Mazza nos conta hoje na Folha de Londrina que “o lulopetismo, na campanha de Dilma, usa o medo como técnica para persuadir o eleitor. Aqui no Paraná, em 1982, na primeira eleição governamental, a Arena fez uso da mesma arma e quebrou a cara. Um outdoor sugeria “Saul Raiz ou um salto no escuro”.
“O MDB, aquele tempo com militância, botou uma vírgula depois do Raiz e riscou “ou”. Lembro que havia um anúncio da Copel em que o sujeito estava no banheiro e a energia era cortada, tudo vinculado à pregação externa”. O candidato do PMDB, vencedor das eleições, foi José Richa, pai do governador Beto Richa (PSDB).
Vale lembrar ainda que foi a partir de 1981 que um grupo de estudantes comandado por Genésio Natividade, Geraldo Serathiuk, Francisco Donizetti e Ivaldo Mangotti – que venceu as eleições nos DCEs e UPE – e que transformou a CEU em trincheira da campanha de Léo de Almeida neves, Alencar Furtado, Heitor Furtado e José Richa. Dali saiu a força tarefa que usou lâmpadas conseguidas no Teatro Guaíra, cheias de tinta, que foram usadas para pichar os outdoors “Saul Raiz ou um salto no escuro”, transformando o slogan em “Saul Raiz um salto no escuro”.
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