A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), principal estrela do PT nativo, corre sério risco de sair chamuscada da eleição interna do partido, neste domingo (10). É que tudo caminha para uma vitória certa e tranquila de grupos oposicionistas a ministra, que é pré-candidata ao Governo do Estado em 2014.
Neste domingo o partido elegerá as novas direções nacional, estadual e municipais. Quatro candidatos disputam a presidência do Diretório Estadual. Um é o candidato da ministra e atual presidente do diretório, deputado Enio Verri.
Na oposição ao grupo de Gleisi estão os candidatos Dr. Rosinha, que é deputado federal, o jornalista Roberto Elias Salomão e o engenheiro e sindicalista Ulisses Kaniak, presidente do Senges.
A atual divisão do partido lembra e muito o processo que aconteceu em 2012 para a escolha do vice na chapa de Gustavo Fruet (PDT), a prefeito de Curitiba. A então candidata de Gleisi, Roseli Isidoro, perdeu para a novata Mirian Gonçalves, que contou, no ultimo instante, com o apoio da esquerda do partido e ainda com parte da corrente Construindo um Novo Brasil, liderada no Paraná pela ministra.
Em Curitiba, a situação é pior para a ministra: o grupo de Gleisi está dividido em três candidaturas. Uma chapa liderada pela vice-prefeita e pela esquerda que faz oposição à aliança com Fruet é a franca favorita.
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